Quem fala que o PT é criminoso porque utilizou os serviços do publicitário Marcos Valério e de sua agência, a DNA Propaganda, além de recursos da Visanet (apontados na AP 470-Mensalão como 'dinheiro público'), deveria enxergar o próprio umbigo primeiro. Matéria divulgada agora em sites progressistas da blogosfera dá o roteiro para vermos que os magistrados e ministros do STF também utilizaram serviços e recursos das mesmas fontes para realização de um congresso de magistrados na Bahia! Ué, não era corrupção? Não era bandalheira? Não é ilícito criminal que gera penas altas para seus infratores usar dinheiro público para fins privados? E os congressos de magistrados bancados por empresas de telefonia, não seriam outra bandalheira? Tais empresas são campeãs de processos em juizados cíveis! Peraí - quem julga tá todo cagado, mas posa de baluarte da higiene ética e moral? Ou nada disso é crime e o PT foi penalizado injustamente? Como cidadãos, devemos todos exigir uma resposta. O STF não é um ente autônomo, trabalha para toda a sociedade e a ela deve esclarecimentos. A mídia que colabora com esse órgão exigindo cabeças e pautando as decisões dos ministros dessa corte também exerce concessão de serviço público, é um poder concedido, e não autônomo. Provavelmente tentará minimizar ou manipular a denúncia que ora se apresenta de forma clara ante os olhos da sociedade, mas estaremos vigilantes. Nada de acertos e conchavos: queremos respostas! E punições exemplares ou, no mínimo, coerência com o que foi julgado na AP 470. Ou a DNA Propaganda e Marcos Valério são parte de uma quadrilha e assim, tudo o que fizerem está contaminado, seja com relação aos empréstimos ao PSDB (mensalão tucano, ainda sem julgamento, já desmembrado), seja com relação aos serviços prestados aos próprios magistrados em eventos com ampla participação dos atuais ministros, ou nada do que foi imputado ao PT em associação a esses nomes é crime. Estamos esperando.
Leia mais a esse respeito em:
http://megacidadania.com/2012/11/14/stf-e-3-100-juizes-se-beneficiaram-do-dinheiro-da-visanet/Espalhe para sua galera do Facebook e demais blogs e redes! Vamos mostrar a ética dos que julgam!
A resposta via mídia é que a partir de agora ('ex nunc', na linguagem jurídica), os juízes serão encorajados a não aceitar ou pedir tais patrocínios - mas nada está decidido e não se penalizará quem quer que seja pelo ocorrido até aqui, mesmo que já representasse, visivelmente, um desvio funcional. Dois pesos, duas medidas!
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