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terça-feira, 26 de maio de 2015
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
PARA NÃO REPETIRMOS ALGUNS EQUÍVOCOS DOS ANOS 60 - 70
Boa parte das análises mais críticas e
aprofundadas dos ativismos sociais e políticos dos anos 60 e 70, nos quais houve
considerável efervescência de movimentos e atos reivindicatórios aqui no Brasil
e em muitos países da região, reconhece a importância desses movimentos e
atos, apontando, no entanto, alguns de seus equívocos, erros de cálculo e
distorções.
Um dos erros amplamente
reconhecidos, no que diz respeito aos movimentos e ações das vanguardas
políticas e culturais da época, foi a pretensão de representarem os anseios e
idéias da maioria, ou tentarem ser uma espécie de guias messiânicos iluminados
que levariam a maioria 'inculta' ou 'despolitizada' ao um suposto caminho ideal
e a atitudes transformadoras da realidade.
Cada um tem sua lógica, cada um
deve falar por si e cada pessoa e grupo tem sua cultura e caminhos
próprios. A tentativa de ganhar um consenso com base na imposição
da vontade e idéias de vanguardas seria batizada depois de 'vanguardismo',
em análises feitas já nos anos 80, com uma perspectiva crítica melhor daquele
passado rico, mas conturbado. Será que nos esquecemos disso?
Outro erro comum apontado era o
imediatismo e espontaneísmos cegos: alguns pretendiam mudar tudo em muito pouco tempo, sem medir passos e métodos. Mudanças
sociais e econômicas concretas e significativas não ocorrem da noite para o dia, são parte de um prolongado
e conflituoso processo que envolve,
inclusive, mudanças pessoais, internas. Muitas vezes, as mudanças tardam não por
falta de vontade política, mas sim de elementos essenciais para que ocorram.
Tudo era para já, para ontem, mas a estrutura onde tais demandas e embates
ocorriam era bastante rígida e pouco permeável a quaisquer mudanças propostas de modo brusco e mal
explicado ou planejado.
A idéia de revolução também era
muito presente, no sentido de impor mudanças radicais às relações sociais,
econômicas e políticas existentes. No entanto, um fator não previsto pelas
vanguardas de então é que existe, a cada momento, uma correlação dada de forças
que não pode ser ignorada ou mudada só pela vontade ou ativismos exacerbados imediatos,
mesmo que pareçam gozar de apoio popular em dado momento. A verdadeira
revolução socialista, como dizia Gramsci, não se conquista com ativismos
explosivos imediatistas, mas é parte de um longo e difícil processo que pode
tardar décadas ou até séculos. Também dizia Gramsci que essa revolução teria que ser precedida
pela cuidadosa educação das massas para o autogoverno, ou seja, um trabalho
educativo emancipador sério e consistente teria que vir necessariamente antes,
sob pena de fracasso ou apropriação das lutas e da hegemonia por algum outro grupo tirano. Revolução,
portanto, muito mais que atos ou disputas de espaços e consenso,
seria um processo educativo contínuo e bem planejado, para obter sucesso
verdadeiro. Acho que também nos esquecemos de Gramsci ...
"Quando penso no futuro, não me
esqueço do passado" (Paulinho da Viola)
"Quem sabe faz a hora ... "
(Geraldo Vandré)
"Mas quem faz na hora errada,
ou da forma errada, toma!" (F.Prieto)
Flávio B.Prieto da Silva
Junho de 2013
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quinta-feira, 7 de março de 2013
SOBRE ESTE E OUTROS MUNDOS - II
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