segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
CUSTOM-TAILORED TRIAL - JUÍCIO HECHO A MEDIDA - JULGAMENTO SOB MEDIDA
JULGAMENTO SOB MEDIDA
A condenação de Lula por Moro era
previsível, ou melhor, era certa, mesmo antes do início do processo. O juiz da
operação Lava-Jato virou uma espécie de juiz plenipotenciário, a ponto de
julgar tudo e todos que desejar, bastando para isso criar algum vínculo
imaginário com a empresa Petrobras (que está sendo leiloada aos poucos pelo
governo oriundo de um golpe). Ninguém tinha dúvida de que as acusações da
força-tarefa de procuradores que trabalham com o citado magistrado como um tipo
de equipe unitária - sem a separação prudente e necessária entre acusação e
julgador – teriam viés político, e que o julgamento advindo dessas acusações
também seria político. Pois assim foi. Nem mesmo as fartas provas apresentadas
pela defesa de nosso ex-presidente mais popular, campeão em redistribuição de
renda e acesso social a milhões de brasileiros, serviriam para mudar a visão já
preestabelecida desde o início de que Lula seria culpado de ter se beneficiado
de algo que nunca lhe pertenceu nem de fato e nem por direito.
Em outras palavras, Lula nunca foi
dono de um apartamento triplex no Guarujá e nem de um sítio em Atibaia. Mas
usaram o fato dele ter visitado o imóvel para inculpá-lo e dizer que dele seria
o ‘dono oculto’. Quanto ao sítio, pertencente a um amigo, a culpa de Lula seria
ter bens armazenados ali. Meu pai usava o sítio de um amigo, oficial de justiça
também, para nossas férias – e dele nunca poderia ser considerado ‘dono
oculto’. Tínhamos alguns bens lá, ajudamos a pintar o muro, plantamos árvores,
apesar de não sermos donos.
É difícil entender isso? Quando se
usa a justiça de exceção para condenar arbitrariamente, deve ser. Quando a
culpa já está antecipada, um desembargador pode elogiar a sentença que depois
irá julgar em grau de recurso ... e seguir no cargo tranquilamente. O
julgamento pode ser agendado para quando quiserem, como se a ordem de
distribuição não valesse, mesmo que fique evidente o desejo de afastar Lula da disputa presidencial de 2018. Todo e qualquer preceito jurídico importante pode ser
atropelado, desde que digam tratar-se de uma ‘luta contra a corrupção’. Prisões
preventivas desnecessárias, conduções coercitivas sem base legal, recusa de
provas e pedidos da defesa, parcialidade explícita, tudo pode ser apresentado
como parte de um processo necessário para ‘limpar a política e acabar com os
desvios’. Só que isso só vale contra um lado do espectro político. Contra o
outro, que está no poder após dar um golpe, acorrem decisões da corte superior
anulando qualquer arbitrariedade, prisão ou confisco. Processos prescrevem, ou
melhor as punições prescrevem e os acusados se salvam por idade ou por deixarem
correr o prazo para tentar condená-los. Assim se julga, hoje, no Brasil. Sob
medida e segundo a pessoa do réu.
Flávio Braga Prieto da Silva
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
domingo, 3 de dezembro de 2017
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
EM DEFESA DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS: NÃO SOMOS OS VILÕES!
É injusto jogar a conta e as supostas
culpas da previdência sobre os servidores públicos civis. Quando os
trabalhadores comuns descontavam 8% sobre um valor sujeito a teto, já
contribuíamos com 11% sobre a totalidade de nossos proventos, descontados em folha. Não:
a culpa não é nossa!
Já os servidores militares, que
contribuem com apenas 7,5%, respondem, segundo notícias recentes, por quase
metade do suposto déficit - o qual só existe, na prática, porque o governo
desvincula valores recebidos a título de contribuição previdenciária para
outras áreas. Mas, absurdamente, não os incluíram na tal reforma. Nem a eles e
nem à classe política que pode se aposentar com apenas dois mandatos. E não foi
feito qualquer esforço para impedir a sonegação astronômica, tendo o atual
governo, ao contrário, perdoado bilhões em dívidas fiscais de empresários
sonegadores que já são bilionários. E nenhum combate sério às quadrilhas internas do próprio INSS e Receita.
Sabemos que a reforma da previdência anunciada prejudicará, na realidade, a totalidade da classe trabalhadora, excluídos os privilegiados de sempre, mas pesará mais - de maneira demagógica e injusta - sobre os servidores públicos civis. Chega do justo pagar pelo pecador e do
remediado ser cobrado por erros de bilionários. Quem deu origem a algum
déficit – se é que existe de fato – que arque com a solução. Cobrem primeiro de quem deve. Roubalheira
não!
Obs.: Entre os grandes sonegadores estão bancos e financeiras, importantes empresas de comunicação como a Rede Globo, SBT, Record e Bandeirantes, e empresas agropecuárias como a JBS que subornou meio mundo e cujos donos estão livres.
Obs.2: o famoso 'bug do envelhecimento' é uma farsa, já que no Brasil quem se aposenta continua contribuindo. Quanto mais vivemos, mais contribuímos.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
ESTAMOS NA PRAÇA - A FOLIA VAI COMEÇAR!
Estamos na praça, mas não estamos parados. Estamos nas ruas, mas não estamos inertes ou calados vendo a banda passar: nós somos a banda e não tocamos e cantamos só coisas de amor - também cantamos e falamos sobre consciência social e política e sobre o desamor que insiste em voltar. Faz escuro mas eu canto, dizia Thiago de Mello! A escuridão voltou... mas todavia cantamos, como cantam as cigarras, os grilos e os pássaros do mundo e da pracinha da rua Inhangá, certos de que tudo vale a pena. Cantamos, porque o momento existe! Cante conosco e siga o movimento, que a vida também é música, força e momento! ...
Cantamos porque estamos vivos e resistimos. Cantamos porque estamos aí e todavia seguimos. Mesmo com toda manha, com toda sanha, toda 'picanha', somos como os galos de João Cabral, a tecer com nossos cantos as novas manhãs. Cantamos para não 'dançar' e para não escorregar - mas também dançamos quando queremos, para nos energizar e ficar Odara. Axé, Pai Oxalá! Quem samba, samba e quem sabe faz a hora. Valha-me Deus, Nossa Senhora, que a folia vai começar! Abram alas pra nossa folia ... ♫♫♫
Texto: Flávio Braga Prieto da Silva, integrante do Movimento Copacabana Por Diretas e Direitos, Já!
(Em homenagem a todos os que lutaram e lutam, e à galera valorosa do nosso movimento)
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
Requião cobra a Lava Jato: Vender o Brasil pode? Vender o país não é corrupção?
SENADOR REQUIÃO DETONA GOLPISTAS E ENTREGUISTAS
terça-feira, 7 de novembro de 2017
terça-feira, 31 de outubro de 2017
domingo, 29 de outubro de 2017
terça-feira, 24 de outubro de 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
sábado, 14 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
sábado, 7 de outubro de 2017
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
terça-feira, 26 de setembro de 2017
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
sexta-feira, 15 de setembro de 2017
PRESIDENTE DA AMBEV QUER COMPRAR A ELETROBRAS
FUNCIONÁRIOS DA ELETROBRAS DENUNCIAM A
MÃO INVISÍVEL DE LEMANN NA PRIVATIZAÇÃO
O agente oculto da privatização seria Oscar Salomão, que estaria agindo em defesa de interesses da Equatorial Energia, grupo privado ligado ao bilionário Jorge Paulo Lemann; caso já foi denunciado também pelo jornalista Luis Nassif; fundos ligados ao bilionário lucraram com o anúncio da privatização
247 – Os funcionários da Eletrobrás enviaram ao 247 material sobre o agente oculto da privatização da Eletrobrás, que seria ligado à Equatorial Energia, que tem conexões com o bilionário Jorge Paulo Lemann. Dias atrás, o jornalista Luis Nassif denunciou a mão grande de Lemann na privatização da Eletrobrás, naquele que seria o negócio do século.
Abaixo, texto sobre o agente oculto da privatização:
Eletrobras: Antes tarde do que nunca... a demorada saída de Oscar Salomão
Hoje a noite, 14 de setembro de 2017, o Sr. Oscar Salomão Filho esvaziou sua mesa no 12º andar do Edificio da Eletrobras na Av. Presidente Vargas. Oscar Salomão foi homem chave em muitas privatizações do setor elétrico na década de noventa e nesta (CEMAR, CTEEP, CELPA, CESP, AES, CELG-D ver linkedin abaixo), e hoje era o braço direito de Wilson Pinto, presidente da Eletrobras. Oscar estava também a frente da privatização da Eletrobras, até ser exonerado junto com vários outros assistentes em cargos comissionados. Uma ordem judicial do processo 0762 de 2013 da 6ª vara de justiça do trabalho de Brasilia, 10ª Região, determinou a exoneração dos indicados políticos em cargos comissionados, o que se concretizou no dia 14 de agosto de 2017. Logo depois, no dia 21 de agosto, a Eletrobras indicou Sr. Oscar para presidência da Eletropar, uma subisidiária sua que possui menos de 10 funcionários. Seu nome ainda não foi aprovado pelo MME. Logo, Oscar encontra-se sem cargo na Eletrobras.
Interessado em não perder tempo, Oscar continuava a trabalhar mesmo depois de sua exoneração. Trabalha de graça, de forma irregular e ilegal, já que não possui mais nenhum vinculo com a Eletrobras. E não é qualquer trabalho. Tem acesso a dados estratégicos da empresa, chefiando as equipes da Eletrobras em reuniões no BNDES para a privatização.
Ontem mesmo, dia 14 de setembro de 2017, esteve em reunião com a Dra. Lidiane Gonçalves, da área de Desestatização do BNDES. Para Dra. Lidiane, o presidente da Eletrobras, sr. Wilson Pinto, garantiu que Oscar estava ali como funcionário da Eletropar. Apesar da indicação ter ocorrido, a nomeação de Oscar ainda não se concretizou. A reunião correu normalmente, ainda que o nome de Oscar não tenha sido confirmado no diário oficial e que a Eletropar não guarde relação nenhuma com a privatização da Eletrobras.
Os Sindicatos e a Associação de Trabalhadores da Eletrobras informaram hoje, 14/09/2017, através de carta, que já denunciaram a atuação irregular de Oscar para o Ministério Público. Planejam também entrar com processo na justiça para anular todas as decisões tomadas nas Reuniões em que Oscar esteve presente de forma irregular.
É provável que agora Oscar não volte mais a exercer qualquer papel na privatização da Eletrobras, pois mesmo que sua indicação para presidência da Eletropar se concretize, seria muito complicado para as empresas justificar sua continuidade.
Oscar é ligado a Equatorial Energia, é atualmente do conselho de administração da CEMAR. A Equatorial sempre esteve de olho nas distribuidoras da Eletrobras, em particular da CEPISA, além de já ter manifestado interesse publicamente em diversas participações que a Eletrobras tem em SPEs.
Informe da Associação de Empregados da Eletrobras
http://www.aeel.org.br/data/files/Informe_123_17_Descumprindo_a_Lei.pdf
http://www.aeel.org.br/data/files/Informe_123_17_Descumprindo_a_Lei.pdf
Currículo de Oscar
https://br.linkedin.com/in/oscar-alfredo-salom%C3%A3o-filho-b7744663
https://br.linkedin.com/in/oscar-alfredo-salom%C3%A3o-filho-b7744663
Abaixo, a denúncia de Luis Nassif:
O pano de fundo da privatização da Eletrobrás é o seguinte.
O pai da ideia é o Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, operador colocado para dar as cartas no MME. O Ministro é figura decorativa.
Pedrosa é ligado ao fundo de private equity GP Investimentos, que nasceu das entranhas do Banco Garantia para administrar parte dos ativos, quando os três fundadores embarcaram na grande aventura Ambev.
GP é Garantia Partners, que comprou a Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão) quando essa estava sob intervenção da Aneel depois de ter sido devolvida pela Pennsylvania Power and Light, que perdeu 330 milhões de dólares na primeira privatização da Centrais Elétrica do Maranhão e a entregou de volta por 1 dólar.
Foi dada de graça a esse grupo apesar de haver uma proposta com dinheiro a vista do grupo americano Franklin Park, operador do Fundo Guggenheim, um dos maiores fundos de private equity americanos. Mas foi um leilão de cartas marcadas, no qual o trunfo do comprador estava na facilidade em renegociar os passivos da empresa com a Eletrobrás.
Daí nasceu a Equatorial Energia, que depois comprou a Celpa (Centrais Elétricas do Pará).
Denunciei essa operação quando colunista da Folha de Sáo Paulo., através das colunas
onde mostrava a influência do grupo de ACM e Sarney e dos movimentos incompreensíveis da Eletrobras.
O Ministério Publico da Suíça tem um dossiê sobre as operações com a Cemar, e chegou a investigar o episódio através da Embaixada da Suíça em Washington. Mas, depois que perderam, os americanos preferiram não se envolver.
Em todo caso, se o MPF brasileiro pedir o dossiê, é possível que o Ministério Público suíço colabore. Na época, tinham rastreado o dinheiro da propina e chegado ao beneficiário final.
A Equatorial faz parte do grupo de controle da Light Rio.
Paulo Pedrosa foi Conselheiro da Equatorial, da Celpa, da Cemar e da Light, portanto ligado ao grupo Equatorial que é controlado pelo GP Investimentos, hoje com novo nome de 3 G.
O fundo 3G é hoje o segundo maior acionista privado da Eletrobrás e foi um dos grandes compradores de ações na véspera do anuncio da privatização. A CVM está investigando. Para não aparecer, o 3G usou o J.P.Morgan e mais dois bancos como fachada.
Há vários meses há um grupo de trabalho interno da 3G debruçado sobre os ativos e passivos da Eletrobrás.
A meta é assumir o controle da Eletrobrás, o grande alvo do grupo Equatorial. Se bem sucedido, seria um negócio do "padrão GP". A Eletrobrás, companhia com ativos avaliados em 400 a 600 bilhões de reais, com dividas de 39 bilhões e passivos ocultos de 64 bilhões, mas que podem ser liquidados por um terço disso e cujo controle pode ser comprado por R$15 bilhões.
Seria o negocio do século. Com R$ 15 bilhões, o 3G compraria um patrimônio liquido real de 300 a 350 bilhões de reais, um operação na escala da AMBEV e melhor ainda que esta.
Há pouco tempo o grupo 3G tentou comprar o controle da UNILEVER, e foi barrada pelo Governo britânico, desconfiado do estilo corsário do grupo.
É um conflito de interesses gigantesco. Paulo Pedro, o Secretario Executivo do Ministério de Minas e Energia, o idealizador do anúncio de privatização da Eletrobras. Sendo conselheiro de todas as empresas do Grupo Equatorial por trás do qual está a 3G.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/317359/Funcion%C3%A1rios-da-Eletrobras-denunciam-a-m%C3%A3o-invis%C3%ADvel-de-Lemann-na-privatiza%C3%A7%C3%A3o.htm
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COMO RODRIGO MAIA, PAULO GUEDES E A GLOBO ESTÃO TE ENGANANDO SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO
AQUI ESTÃO AS 7 PRINCIPAIS MENTIRAS QUE TE CONTAM SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO (com dados confiáveis que destroem essas mentiras) MENTIRA...
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