quarta-feira, 30 de novembro de 2016
PROYECTO ESTADO MÍNIMO - CONGRESO CERRADO AL PUEBLO
VOTACIÓN DE LA PEC 55 - CONGRESO CERRADO AL PUEBLO
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terça-feira, 29 de novembro de 2016
MORO CENSURA PERGUNTAS DA DEFESA
sábado, 26 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
DOS PASITOS PA'ATRÁS ...
O PROCESSO DE RECONVERSÃO FORÇADA À DIREITA DA AMÉRICA LATINA
Processo semelhante ao que ocorreu na
América Latina nos anos 60, 70 e 80 se repete agora (como farsa?), com a volta do discurso conservador e a eclosão de governos de direita no continente, após pesadas campanhas para
derrocar governos redistribuidores de renda e acesso aos bens sociais. Assim
ocorreu na Argentina, com a eleição do opositor Maurício Macri, após duras
campanhas nas quais se acusava veladamente o governo de Cristina Kirchner de
ser autor ou co-autor da morte de um promotor de justiça (caso Nisman) e de
numerosas marchas contra a inflação e supostas corrupções. Assim também ocorreu
no Brasil, com a deposição ardilosa da presidenta legitimamente reeleita em
2014, Dilma Roussef, após numerosas marchas, batalhas judiciais, midiáticas e
congressuais. Em ambos os casos, o capital e os meios de comunicação
conservadores e hegemônicos tiveram participação decisiva em induzir a
população e os detentores de cargos representativos e de controle institucional
a se colocarem publicamente ou atuarem contra os governos progressistas de
Cristina e Dilma. O método deu certo: o grupo político de Cristina não
conseguiu eleger Scioli, candidato que se colocou como independente apesar de
estar no mesmo espectro político que Cristina, e no Brasil pós-golpe, em recentes
eleições municipais, a direita obteve vitória por larga margem, enquanto
processos judiciais para tentar anular o golpe contra Dilma vão se arrastando sem perspectivas favoráveis no Judiciário cooptado. O caso Nisman e a algazarra sobre ‘crise’ foram
parcialmente sepultados pela mídia (como seria de se esperar) e as
marchas de direita anti-corrupção, anti-inflação e anti-desemprego, tanto no Brasil quanto na Argentina, cessaram
completamente – embora a corrupção, inflação e desemprego não tenham cessado e
nem reduzido seu ritmo. A palavra ‘crise’, utilizada igualmente contra Cristina
e Dilma (seja no sentido político ou econômico) deixou de ter a força negativa
que tinha e passou a ser vista como fato corriqueiro pela mídia
colaboracionista, ou mesmo como pretexto para medidas de austeridade fiscal e
econômica. A retirada sumária de direitos e anúncios da venda de ativos
importantes, aliados à manutenção das mazelas anteriormente criticadas, parece
ter servido como um balde de água fria para a parcela da população que antes
queria acreditar que uma simples mudança de governo lhes traria um país melhor
e maiores perspectivas em suas vidas pessoais. E a estratégia da mídia de apoio
a esses governos de dizer que agora tudo melhorara ou melhoraria em breve
deixou de funcionar com a incapacidade dos mesmos em impedir o aparecimento de numerosos
escândalos envolvendo pessoas de suas hostes e de controlar inflação,
desemprego, desequilíbrios públicos e desvios. Na Venezuela, a oposição também
logrou importante vitória ao conquistar 2/3 dos assentos da Assembleia
Nacional, de onde passou a exercer uma oposição política ao governo Maduro –
antes exercida na mídia, nas ruas e na guerra econômica (guarimbas, boicote econômico,
desabastecimento). Também lá o binômio capital e mídia assume um papel
preponderante na mobilização popular contra o governo, com campanhas
permanentes para desestabilizar o governo popularmente eleito, mas sem obter o
êxito desejado.
Em todos os casos acima, o aporte de
recursos e de apoios de diversos tipos dos ‘institutos pela democracia’ e ‘livre-mercado’,
uma miríade de organismos internacionais ligados a governos de países do centro
do sistema político e econômico internacional como Estados Unidos e Alemanha.
De volta aos anos 60, 70 e 80?
Flávio B. Prieto da Silva
Rio de Janeiro, novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
É O TEU PÃO QUE ESTÃO CORTANDO - O DE HOJE E O DA(S) PRÓXIMA(S) DÉCADA(S)
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
ACIMA DO TETO CONSTITUCIONAL
domingo, 13 de novembro de 2016
A CULPA NOSSA DE CADA DIA
No Brasil, sempre foi tradição culpar quem é assaltado ou estuprado por ter sido descuidado ou ter provocado a má sorte. No caso do assalto ao mandato de Dilma e do estupro à democracia, não há diferença - ainda que o golpe contra ela tenha sido anunciado no dia seguinte à sua segunda vitória eleitoral. Também já culpavam Lula, quando foi atacado pela mesma direita que apeou Dilma do poder, de ter se afastado dos movimentos sociais, o que não é totalmente verdadeiro já que seu governo, por seu intermédio ou de seus ministros e articuladores sociais, buscou incessantemente esse diálogo e propostas para incluir mais e mais a parcela da população com carências sociais e econômicas em diversos programas de governo.
Também culparam Lula, Dilma e o PT por suas alianças - como se fosse possível para um partido sem maioria no Congresso prescindir de aliados, sem contar com alternativas à esquerda que lhe estendessem a mão. De fato, tais alternativas, além de minoritárias nas casas legislativas, também torceram o nariz 'ab initio' e se declararam oposição a Lula e depois a Dilma, chegando a se associar à direita para acabar com a CPMF e em outros momentos, com discursos quase uníssonos na discussão da taxa básica de juros, inflação, corrupção e volume de gastos com amortizações da dívida pública.
Faltou chamar os eleitores e o povo em geral à luta? Quem, dentre eles: os que assistiam ao campeonato local, os que liam os jornais e revistas convencionais, os que buscam apreender a realidade via TV, sites da mídia tradicional e rádio, os que vivem em 'baladas' e outros tipos de lazer despolitizado ... quais deles? Quantos viriam? E com que armas lutariam? A direita tem seus exércitos de 'coxinhas' que, incitados pela grande mídia e apoiados pela PM, como já vimos, se tornam hegemônicos nas ruas. Isso nos leva a outra crítica comum: teria faltado a Lula, Dilma e ao PT educarem politicamente o povo. Em 13 anos, a despeito de toda oposição, se eliminou a fome endêmica, foram dadas casas e eletricidade, tentou-se dar mais Saúde e Educação, inclusive básica - mas como educar politicamente quem sequer lia e que, após quase três décadas de promulgação da 'Constituição Cidadã', ainda não compreende bem como funciona o processo legislativo? Como se educa politicamente e de maneira satisfatória tamanha multidão, em pouco mais de uma década?
E as forças armadas, apoiariam o governo legitimamente eleito? Que parte delas? Será que colocariam seu pescoço pra fora, dessa vez, para garantir de fato a legalidade? E o empresariado, incluindo pequenos empresários urbanos e rurais que lucraram muito com políticas de desoneração e regularização fiscal, como se colocou nisso tudo: a favor do governo e da continuidade de políticas como a de componentes nacionais, simplificação tributária e compra de alimentos da merenda escolar da agricultura familiar, pelo governo? Ou contra ele? Ou ficaram 'nem contra e nem a favor', como sói acontecer nos golpes?
Os movimentos sociais que juraram que tomariam as ruas e promoveriam o caos para os articuladores e beneficiários do golpe em câmera lenta, onde estão? Criaram mesmo o caos ou estão apenas tentando garantir seu espaço de representatividade a cada novo ataque certeiro dos golpistas contra nossos direitos e contra o país? A radicalidade anunciada foi mesmo exercida, ou ficou mais no discurso e em tentativas ainda não convincentes para a grande massa e para os próprios golpistas? O que pesa mais para o brasileiro médio: meia hora de libelo no Jornal Nacional (repetido depois por outras emissoras, jornais, rádios e revistas) contra algum petista, ou uma marcha com dez mil pessoas não transmitida? O que pesa mais: a reabilitação da seleção nacional de futebol em uma ou duas partidas, ou a perda gradual e contínua de direitos?
Enquanto as respostas a essas questões acima não forem bem definidas e conhecidas, não se pode responder por qualquer tentativa malograda de dar um bom governo e um bom país a um povo que se omite ou que se recusa a olhar para a realidade de frente, com coragem, sem se deixar iludir por novelas, tele-noticiários e capas de jornais. Quem aceita um golpe com tanta facilidade e não busca informar-se melhor também poderia ser acusado de negligência, omissão ou cumplicidade ...
P.S. A crise econômica mundial - que diziam ser um mero pretexto de Dilma para promover medidas pontuais de ajuste, embora consideradas excessivamente neoliberais por alguns - bate às nossas portas e de vários outros países com muito mais força e efeitos imensamente mais desastrosos, agora.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
É GOLPE - A LUTA APENAS COMEÇOU!
Se engana quem diz 'Foi Golpe'. Um golpe não ocorre só no momento em que é dado e seus efeitos desastrosos podem perdurar por muito tempo, mesmo após o país regressar ao estado de direito - o que está longe de ocorrer no Brasil em que bandidos como Temer e Serra usurpam o poder e o exercem ilegitimamente, sempre para piorar a condição de vida da população brasileira, extirpando todos os seus direitos e entregando as riquezas nacionais de bandeja ao capital internacional e ao capital nacional associado. A luta contra o golpe é uma luta permanente e contínua, devendo prosseguir até que consigamos reaver o poder que foi outorgado a Dilma e ao PT pela via do voto e que se possam reverter seus efeitos nefastos. Até lá, gritaremos 'Fora Temer' e 'Fora Golpistas'. Lutar contra o golpe significa não reconhecer um governo golpista e não aceitar de maneira conformista seus desmandos e arbítrio. Resistir é preciso! Ousar lutar, ousar vencer!
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COMO RODRIGO MAIA, PAULO GUEDES E A GLOBO ESTÃO TE ENGANANDO SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO
AQUI ESTÃO AS 7 PRINCIPAIS MENTIRAS QUE TE CONTAM SOBRE O SERVIÇO PÚBLICO (com dados confiáveis que destroem essas mentiras) MENTIRA...
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